quinta-feira, 8 de junho de 2017

SOPA - A PERFORMANCE.

O desenvolvimento da linguagem cênica, passa por olhares diversos, que não só, e, apenas, o olhar cênico tradicional. O teatro, como o cinema e tantas outras formas de manifestação artística, são olhares e nada mais. No caso de Cabo Frio, olhares que perpassam a URBE-PRAIANA, essa profundidade abissal de formas que se transformam, conforme a cidade mergulha em seu próprio caos. Afunda e emerge, ao mesmo tempo, criando uma espécie de ciranda das essências.
Este é o material dispendido na linguagem da performance "SOPA" que estreou no Centro Cultural Lagos, nas Palmeiras - Cabo Frio, no show da cantora Sarah Dhy, dia 29 de abril de 2017, interpretando a música "Infinito Particular" de Maris Monte. 
O trabalho, desenvolvido pela atriz e estudante de artes visuais, Nathally Amairá, foi repetido no Cine Mosquito 65, dia. A concepção básica deste trabalho é para espaços onde a treatralidade, muito mais que constituída, é construída, em função do ambiente onde a proposta se desenvolve. Com "direção conceitual" de Jiddu Saldanha, é um trabalho cuja visibilidade se constrói, a partir da relação entre atriz, espaço, e platéia, para, assim, fazer brotar o momento cênico.

Sopa - A Performance 
 Atuação conceitual - Nathally Amariá Andrade
Direção conceitual - JIddu Jiddu Saldanha
Realização: TCC - Teatro Cabofriense de Comédia 
Música: Infinito Particular - Marisa Monte 
Foto: jidduks
Estreia - No Centro Cultural Lagos - Cabo Frio / RJ